A leitura é a melhor conselheira do aprendiz. Um bom texto nas mãos de quem tem sede de aprender e de crescer é o alimento necessário. Porém nota-se na atual geração de adolescentes estudantes que esta prática não lhes atrai a atenção. Colocados diante de um texto só lhes é possível copiar e colar quando este for utilizado como fonte de interpretação ou pesquisa. Se interrogado, é muito comum não conseguir sequer diz referir-se ao assunto abordado. É frustrante deparar-se com tal realidade, que contrasta com o arsenal de instrumentos modernos que lhes são disponibilizados no dia a dia da sala de aula. Ao contrário do que dizem alguns palestrantes, a atual geração não sabe usar com competência toda a informatização que está a seu dispor. Supõe, quem não está na sala de aula, que os jovens dominam a informática. Na minha opinião, de nada adianta saber usar uma máquina, se não souber produzir conhecimento. E o conhecimento é, sem dúvida , resultado de leitura, em primeiro lugar. Copiar e colar tem sido usado como sinônimo de pesquisa quando deveria ser entendido apenas como plágio. Seria bom que o nível mínimo de conhecimento exigido para aprovação de um estudante fosse estabelecido com base em parâmetros mais definidos e claros. Nossos pseudo estudantes finalizam o ensino fundamental sem a menor bagagem cultural, o que se refletirá no mercado de trabalho. O que esperar de quem não se alfabetizou em oito anos?
